Chamaram a isto quarentena, pois seja então quarentena – este isolamento e confinação a que nos vemos obrigados. Um dia os jornais afirmam que a quarentena está a provocar um aumento de violência doméstica. Espero que as autoridades policiais e judiciais estejam atentas ao problema, já que se sabe não serem as vítimas normalmente claras e definitivas nas denúncias.
Outro dia dizem que se está a provocar um aumento de divórcios.

Casais portugueses em quarentena, noticiasaominuto.com
Eu só acho que falta falarem num baby-boom.
De resto, quero mais uma vez prestar homenagem aos profissionais que não são de saúde, nem reivindicativos, a estão neste momento na rua, para satisfazerem as nossas necessidades (como os empregados dos supermercados, mercearias, para farmácias (etc.). Com isto não pretendo desvalorizar o trabalho, também importante, dos profissionais de saúde.
Mas devo repetir aqui a satisfação por ter visto numa sondagem académica, veiculada pelo Expresso e a SIC, que a população apoia unanimemente o Governo na nossa condução perante a crise. Pelo que vemos de comentadores pouco preparados e de outras pessoas ouvidas neste momento pela Imprensa, que tanto gosta de oposições poderíamos pensar que está tudo mal, e que não temos umas autoridades que vão fazendo frente à crise.
Também há autarcas muito contestatários; normalmente são os que nada estão a fazer para minorarem os sofrimentos das suas populações.
E a UE parece continuar mal, e já se comprovou que não é por causa de Merkel. Deste vez, no Conselho de Ministros das Finanças, o alemão, do SPD, foi o primeiro a pronunciar-se rotundamente contra os coronobondes. A Alemanha quer sacar muito da UE, e não dar nada em troca. De modo, que qualquer dia está numa U ião sozinha, enquanto a Europa lhe virará as costas.