Ao princípio toda a gente achou bem. Ninguém queria ser acusado de tratar mal a Igreja, e por muito exagerados que os preços fossem, pensava-se que tinham retorno.
Quando o caso começou e ser falado, ainda havia atitudes estranhas. Os que são contra o governo ou cegamente católicos (mais do que cristãos), diziam que eram os esquerdistas a levantarem mal a questão. Os esquerdistas sabiam que não eram eles, e acusavam não sei quem.
O presidente da Câmara de Lisboa voltou a não ser muito claro, e descalçar a bota.
O assunto foi levantado por uma pessoa, cujo verdadeiro catolicismo não está em causa: o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. A primeira pessoa que eu ouvi a levantar a questão publicamente, foi o responsável eclesiástico das JMJs, o bispo auxiliar de Lisboa D. Américo de Aguiar. E de facto é difícil imaginar um Papa como Francisco, que pode ser acusado de tudo menos de pouco cristianismo, ou o próprio Cristo, a usarem coisas tão caras em tempos difíceis.
Não sejamos nisto, nem em nada, mais papistas do que o Papa.