A ambição desmedida de Pedro Nuno Santos, que parecia agradar muito a um certo sector do PS, não é correspondida pelas suas qualidades de liderança.
Suponho que o seu último comunicado inviabilizará qualquer medida que o Estado pretenda levar a cabo contra a presidente da TAP, e também dificultará outra contra a choruda indemnização de quem pareceu portar-se de maneira tão imprópria, e que em todos os casos e casinhos será o que afectou mais o eleitorado – coisa que ainda não parece ter sido bem percebida quer por António Costa, quer por Fernando Medina. A não ser que Medina tenha Costa na mão, por causa da estranha e nunca bem explicada contratação de Joaquim Morão.