Tenho de concordar que o tema parecia bem escolhido: o telemóvel, que enxameia os nossos autocarros e não só, cheio de viciados ignorantes fixos nos seus écrans, imagem perfeita das novas tecnologias.

Conan Osiris, Jornal da Madeira
Pois o júri não o entendeu assim. E o próprio Coinan Osiris não terá ajudado nada: Já não falo naquele aspecto deplorável que ele tinha; mas, numas entrevistas que lhe vi serem feitas, a palavra mais compreensível que dizia, suponho nem existir: era ‘bué’, uma modernice de baixa extracção, que me vai fazer parecer ainda mais snob,
A Madona andou por lá a fazer das suas, assim como a equipa suíça. E ainda bem. Porque os israelitas não têm sido bons nem para eles próprios (vá lá perceberem-no em número suficiente; só com Amos Oz não vamos lá), nem para os palestinianos afastados das suas terras. Parece que ali ninguém quer a paz, a começar pelos que deviam lutar mais por ela.
Mas nisto tudo, Conan não conta. Nem sequer existe. O que permite prever-lhe um bom futuro por cá.