Francamente, não entendo a surpresa que vai por aí por causa do juiz brasileiro Sérgio Moro. Como se e sua desonestidade só tivesse sido descoberta agora, com a ida para o Executivo de Bolsonaro.

Bolsonaro com Moro, Pensa Brasil
Mas embora eu compreenda a desilusão dos que esperavam ver o PT acabar com c corrupção e a criminalidade, mesmo tão em minoria, não posso esquecer que se trata de males endémicos do Brasil, muito anteriores ao PT.
Por alguma razão, os juízes se empenharam tanto em soluções mais corruptas pós-Dilma. E em afastarem Lula das eleições, mesmo apenas com a história de um apartamento que se sabe não ser dele.
Eu estive no Brasil durante a ditadura militar, em finais de 1975, e a corrupção (havia a célebre frase do tal político que dizia ‘Eu roubo mas faço), e a criminalidade (tinha-se mais medo da Polícia do que dos ladrões, que grassavam por todo o lado, com multidões a descerem das Favelas, e as pessoas aconselhadas a não pararem carros nos sinais encarnados à noite, mais a necessidade de ninguém sair à rua com jóias, mas precisando de levar o ‘dinheiro para o ladrão’, porque se assassinava por dá lá aquela palha) medravam no seu auge. Hoje, percebo que os corruptos e ricos do Brasil tenham votado em Bolsonaro. Mas não consigo compreender que o tenham feito os milhões que ganharam tanto com Cardoso e Lula. A não ser por memória curta.