
Fotografia de wwlp.com
Para o meu gosto, o boné branco com que Trump apareceu aí num vídeo que fez para distribuição pública, é bastante melhor do que o encarnado que usou na campanha eleitoral. De qualquer modo, a juba dele é tão ridícula, que fica sempre melhor com um boné qualquer, e de qualquer cor, do que com o cabelo (se assim se pode chamar aquela juba ridiculamente montada e pintada) à mostra.
De resto, quer pelo vídeo, quer pela entrevista ao NYT (afinal, tinha

Radiante com a cabeleira ridícula, fotografia de imgflip.com
prometido que não, mas sempre deu
uma entrevista a este diário americano), ficamos a ver que ele está igual a si próprio, imprevisível e pós-verdadiano. O que diz ou não diz não significa nada. E mantém-se tão ou mais imprevisível do que sempre foi. Parece que foi num tipo assim que votaram os eleitores americanos (que me parece estarem a passar uma fase tão desagradável como outros eleitores passaram ou estão a passar). E não me venham com a treta de que devemos estar de acordo com qualquer maioria eleitoral, porque eu não

Primeiros nomeados, um cá outro lá, fotografia do DN
sou nazi, e não acredito nisso.
Entretanto, as nomeações de Trump que se vão conhecendo (apesar de aparentemente respeitarem o alegado princípio de metade dos cargos serem da responsabilidade do Partido Republicano, e portanto relativamente responsáveis, e só os restantes virem da sua pouco dotada cabecinha) não me parece serem de deixar ninguém descansado. Definitivamente, os mercados são muito volúveis, e nunca se preocupam em saber realmente o que passa em seu redor. De qualquer modo é divertido ver como num dia a América aposta das novas tecnologias, e no dia seguinte se fica pelas tecnologias mais tradicionais.