Do seu recente périplo internacional, que o levou à Alemanha, França e EUA, para além da ida no sábado a Roma e ao Vaticano, talvez a parte mais saliente (apesar do envio das armas alemãs e inglesas) terá sido a visita de Zelensky ao Papa Francisco (para debater ‘a situação humanitária e política na Ucrânia, causada pela actual guerra’, segundo um comunicado do Vaticano).
Zelensky, pelo seu lado, em declarações feitas à RAI no final da visita, considerou não ‘estar à procura de mediadores, mas de uma paz justa’ para o seu país.
Esta paz ‘justa’ é a única que interessa ao mundo democrático (em que Putin, com o seu neonazismo bem arreigado, não acredita) e ocidental (e mais rico, precisamente devido à democracia). Mas o próprio Nuno Rogeiro admitiu que Sua Santidade o Papa Francisco se mostrou mais assertivo a favor da Ucrânia, quando o Vaticano abandonou a hipótese de ser mediador no conflito.