Os franceses continuam focados na sua luta pelo privilégio de pensões de reforma muito mais cedo do que os outros, apesar de não ser comportável pelo respectivo fundo. A votação no Parlamento terá deixado todos surpreendidos, mas limitou-se a seguir o que cá ficou conhecido por ‘maioria silenciosa’, ou seja, dos que sabem o que querem mas não gostam de se meter em lutas.
Por cá, quem continua a lutar são os professores, ignorando as necessidades dos seus alunos. Muitos deles estão de tal maneira feitos às lutas, que já não saberão ensinar (como deve ser o caso de Mário Nogueira, um profissional da reivindicação). Mas talvez esteja a ser injusto para a maioria dos professores, que prefere pertencer à tal ‘maioria silenciosa’. E não se mete nestas lutas, apesar de saber o que quer e é possível.