Já o disse, mas nunca é demais repeti-lo: o Ministério Público (MP), independentemente de ter muitas vezes razões nas suas investigações, como se terá comprovado agora nalgumas das políticas, não pode ficar com a última palavra na escolha a afastamento de políticos. Até porque não é eleito nem responde perante ninguém.
E só assim se compreenderão algumas atitudes, hoje tidas como precipitadas, de António Costa.
De qualquer modo, o costume do MP de publicitar demasiado qualquer processo contra uma pessoa conhecida, dá a qualquer pequeno partido, ou outra entidade, a possibilidade de aproveitar algum conhecimento menos ético no MP, para ter uma última palavra sobre a escolha de políticos.