Conheci-o em casa de uma prima minha, na zona de Sintra, que também já partiu, e teve igualmente um cancro, embora na cabeça.
Vi-o mais tarde no comboio, quando ia de Sintra, onde ele morava com a mãe, e já estava a sair da Faculdade de Direito (onde terá sido colega do PR) e eu ia a entrar.
Depois fomos colegas no Expresso, com o Vicente Jorge Silva, que infelizmente também já lá vai, e o conhecia dos tempos do Comércio do Funchal. O texto que achei mais bem escrito sobre ele, foi do Augusto M. Seabra, no Público, que coexistiu connosco no Expresso. Tive com ele algumas vezes ultimamente, em projectos nunca concretizados. Lembro a loucura dele por Borges, que de resto entrevistou em Lisboa, e o terá influenciado como ninguém na escrita.
Resta-me uma enorme saudade.