Vinagrete 22.10.03 – Deus, Pátria e Família

A expressão, que poderia pertencer a qualquer um, ou pelo menos a alguns outros, celebrizou-se como sendo de extrema-direita.

            O problema é que o Deus que eles queriam não os quer. Talvez com a única excepção de Pio XII (amigo de Franco e quejandos), o Vaticano sempre se mostrou contra estes extremistas. Pio XII não terá conseguido convencer Pio XI, o seu antecessor do quem era secretário de Estado no Vaticano, a apoiar Franco, com os padres mortos, porque Pio XI lhe terá respondido que para safar os padres, não se devia apoiar o extermínio do povo católico.

            E mesmo agora, quando as sondagens já davam a vitória à coligação de extrema-direita (e G. Meloni deu a maior abada aos seus 2 colegas de coligação), o Papa esteve significativamente com imigrantes(a coincidir com a eleição). Claro que a questão dos imigrantes (os tais que vêm para a Europa e não apreciam grandemente os europeus, de um modo geral, esperando enriquecer muito como os imaginam a eles, europeus, e por isso se dedicam muito à criminalidade) não se põe realmente em Portugal (razão por que aqui o apoio à extrema-direita ainda não é muito grande), mas o problema tem de ser resolvido pela UE.

Mas fora da Europa, há a registar algum sucesso de Bolsonaro e, antes, numa enorme semelhança, Trump, para já não falar nos casos simétricos da Venezuela ou Cuba.

            De resto, as convicções confessionais de alguns não devem ser impostas a todos. Ainda por cima, quando se fez de maneiras pouco ortodoxas: como assassinando para não matar, ou elegendo gente inqualificável. É melhor que os confessionais as respeitem e não queiram impô-las a todos.

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