Também entendo que os custos económicos da Pandemia têm de ser suportados por alguém, e é preferível haver aumentos de impostos nas empresas do que nos trabalhadores (já tão saturados). Mas parece-me perigoso e pouco pedagógico sacrificar os empresários que mais trabalham em condições especialmente difíceis, como parecem estar todos de acordo (até o FMI! Até Biden!).
Que bom saber que na Dinamarca, país menos desigual e menos corrupto do Mundo, onde os impostos são altíssimos (também os mais altos do mundo) as pessoas adoram pagá-los (a palavra para o imposto lá é ‘querido’) porque sabem dever a eles o ‘seu estado de bem estar’.
Não poderiam ser os empresários que se mostraram menos trabalhadores e imaginativos a pagarem agora mais? Claro que é preciso evitar agora o perigo das falências que arrastarão empregos. Vou pensar nisso. Mas perca-se tempo para uma situação mais equilibrada.