Efemérides 19.10.25 – O oportunismo da gaguez

É evidente que uma pessoa gaga na Assembleia não faz jeito nenhum. O que faz falta é ser muito escorreito no falar.

R. Tavares com a sua deputada, Expresso

Basta ler o líder do Livre na sua crónica do Público, para perceber como ele é escorreito numa conversa com todo o sentido, com a vantagem de muitas vezes nos chamar a atenção para coisas em que não tínhamos pensado. Portanto, sensatez e originalidade na conversa.

O livre vale portanto por Rui Tavares, e pelo que ele diz. Obviamente deveria ser eleito por isso. No entanto, só foi eleito quando se apresentou numa lista do BE, que caiu por aí no goto de muita gente.

Parece-me evidente que se ele escolheu como cabeça de lista em Lisboa uma preta (os politicamente correctos e incorrectos na escrita diriam à americana, ‘negra’, que sempre tem uma conotação pior) e gaga, para recolher mais votos, daqueles com lágrima fácil para os defeitos alheios. Parece-me mal. Mas parece-me também ser o que merece o nosso eleitorado, que não quis eleger às boas Rui Tavares, e elegeu depois uma preta gaga.

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