Vinagrete 18.09.26 – A polémica da PGR

Independentemente de quem consideramos positivo para desempenhar o cargo de PGR – e independentemente dos muitos defeitos de

JMV e LG, Jornal de Negócios

Joana Marques Vidal (não ter solucionado ou tentado sequer as fugas de informação, não ter obtido condenações dos processos mediáticos do seu tempo ou os casos das criancinhas de IURD, de que tem sido responsabilizada dos seus tempos de procuradora), é verdade que ela conseguiu no seu tempo fazer investigações a que não estávamos habituados –, o caso tem que se lhe diga.

Claro que a Constituição não impede explicitamente a renovação de um mandato. Mas torna-se claro que com o mandato mais alargado, seria normal ele não ser renovado. Mesmo podendo sê-lo, pareceria preferível não o ser. São compreensíveis os argumentos de quem não quer renovações, mesmo dentro do MP, – alegando assim maior liberdade para o exercício do cargo. Os outros também terão as suas razões.

De resto, a prova provada de que os grandes defensores da renovação do mandato da PGR o faziam de má-fé é a divulgação de mentiras relacionadas com o assunto, como a de a nova PGR ser amiga tão íntima de Sócrates, que iria a sua casa festejar a saída de Évora. O que afinal era mentira. Mas quem tem atitudes tão ideológicas e pouco democráticas não olha a meios para as fazer vingar. Estou inteirado disso.

De resto, a PGR foi sucedida institucionalmente, por quem tem uma margem de manobra inferior à da antecessora. Veremos como corre. Se ela quiser, pode correr muito melhor. Não sei é se será possível afrontar o interior do próprio MP. Talvez se venha a concluir que para isso será preciso alguém de fora.

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