
Intocáveis (alguns, ao menos, são divertidos), cinepop.com
De repente, dou comigo a pensar que o horror da turba ao que se designou chamar de poderosos (às vezes apenas gente com dinheiro, outras vezes figuras públicas por a imprensa cor-de-rosa engraçar com elas, frequentemente políticos), sobretudo da turba que não se
sente assim poderosa, é para o tais ‘supostos poderosos’ uma desgraça.
Parece que os tribunais, na ânsia de corresponderem à onda do politicamente correcto, adoram condenar estes últimos, com ou sem razões para isso – basta umas acusações breves atiradas para o ar. Nem precisam de investigação.
E reparem que este meu horror se deve ao prazer que vejo nos comentadores, quando falam no fim dos ‘poderosos’ e ‘intocáveis’. Veremos se lhes tocar a esses comentadores, ou aos juízes que dispensam investigações e comprovações (afinal uma pessoa querer ser juiz já diz muito de si; e o maior problema é para quem os sofre).