Com o pouco especializados que precisam de ser os hackers de hoje para desferirem horríveis ciberataques, ninguém se livra de ser por eles apanhado. Diz-se que a tolerância de ponto decretada por causa da vinda do papa a Portugal, desligando milhões de computadores públicos, evitou piores consequências em Portugal, num enorme ataque internacional.
E como se sabia que evitando os e-mails, e não abrindo desconhecidos, se achava também que uma inteligência média nacional no agir com prudência nos ajudara igualmente.
Agora ficamos a saber que o Ministério Público ficou também devastado pelo ciberataque. O que nos leva a conclusões pouco lisonjeadoras para quem lá trabalha e manuseia com pouco cuidado os e-mails. Confirma-se pois a má impressão que eu tinha do nosso MP. Cujos representantes, em vez de fazerem um mínimo mea culpa, reagem imediatamente em tom reivindicativo de ‘inocentes selvagens’.