
Director da PJ, fotografia da Sábado
Acabamos de saber que o director da PJ (Polícia Judiciária) processou o chamado super-juiz Carlos Alexandre, acusando-o de não saber a Lei. Ora como é que um juiz pode aplicar uma Lei que desconhece?
Estou convencido que estas estúpidas arbitrariedades da Justiça ignorante são uma das razões que levam as pessoas a continuarem a eleger políticos processados e acusados pela Justiça (como o inenarrável ex-presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais (que tem como única credencial democrática, para além de comprovadas aldrabices, o ser perseguido por uma Justiça pouco fiável).
Fica-nos muito bem dizer que não elegemos Trumps e Le Penes por cedermos menos ao populismo. Mas o populismo, como já aqui disse, se não fosse acompanhado por mentiras (a pós-verdade de políticos como Trump, Le Pen, Passos e etc.), nem seria mau, nem antidemocrático. Já eleger mentirosos e condenados por burlas é bem mais horrível.

Juiz Carlos Alecxandre, fotografia de inepcia.pt
A propósito, gostaria de dizer que não são bons todos os apoios dados a Macron. Vimos bem como os eleitorados rejeitarem candidatos apoiados por Bruxelas. Também não quereria o apoio de Sarkozy. E onde andam os democratas, como João Ferreira do Amaral, que eram democraticamente euro-cépticos. Será que o horror declarado de Trump a Bruxelas e à UE, só por si, faz desta uma boa coisa?\
E outra desgraça, podíamos quase já chamar-lhe anedota, da Justiça: o caso Marquês (o tal de Sócrates, e em que também deve intervir esse Carlos Alexandre), continua a vogar sem pulso nem rumo pelo MP, depois de o mais dispendioso para os contribuintes do BPN ter acabado ali arquivado.