Vinagrete 17.04.04 – A asfixia da Câmara de Lisboa

A minha conta da água é maior em diversas taxas para a Câmara Municipal (Saneamento, Resíduos Urbanos, Adicional – tudo caríssimo, tudo a merecer caixa alta, e ainda por cima sujeito a IVA), do que no indispensável produto propriamente dito. A minha, e a dos outros lisboetas, suponho eu.

Convém esclarecer bem que a minha Câmara assim exploradora e asfixiante é a de Lisboa, a do Fernando Medina. Porque me parece haver outras muito menos exploradoras dos seus cidadãos. Quando houver eleições, seria bom saber de algum candidato que se comprometa imediatamente a

Impostos e taxas, fotografia de pacontas.pt

eliminar algumas destas taxas (porque a Câmara ainda nos explora com outras, como a da Protecção Civil, e impostos como o IMI), para podermos ter alguma luz no fundo do túnel das eleições autárquicas. Está na hora de saber quais os políticos locais que respeitam os cidadãos, independentemente das politiquices partidárias. E não vale prometer, para depois fazer o contrário (como, por exemplo, Durão Barroso e Passos Coelho), mas devem assumir-se compromissos claros, com consequências claras, em caso de não cumprimento. Porque se nos lembrarmos do que fizeram no Governo o PSD/CDS (incluindo a gracinha das ‘taxas e taxinhas’), e o que continuam a fazer como se lá não tivessem estado a arranjar muitos problemas (veja-se a sua retórica no caso BES/Novo Banco), temos tudo dito.

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