Vinagrete 17.03.16 – Afinal a extrema-direita não avança

Candidatos Holanda, fotografia da Visão

Afinal, na Holanda, como na Áustria, a extrema-direita não ficou à frente. O vencedor, como apontavam as sondagens, foi o actual primeiro-ministro, de centro-direita. E tendo em conta o responsável europeu pelas Finanças, absolutamente inominável (pelo que não tentarei dizer o seu difícil nome), gostei de ver a queda dos Trabalhistas (centro-esquerda), que muito se deverá a ele. Apesar do tanto que a Comunicação Social, no seu fascínio supostamente tecnocrata, tem feito pela extrema-direita.

Entretanto, gostei de ver o escritor Rentes de Carvalho,

Rentes de Carvalho, fotografia da RTP

que vive e vota na Holanda, assumir que iria votar na extrema-direita. Sempre o tive por comunista-stalinista, e agora confirmo-o. Neste caso, nem se pode dizer que pólos idênticos se repelem. Porque um stalinista é bastante próximo da extrema-direita. Uma espécie de extrema-esquerda, apesar de a História os considerar mais respeitáveis do que a Direita (talvez pelo desenrolar da II Guerra, que acabou por obrigar Stalin a sobreviver ao seu antes admirado e aliado Hitler). Mas aí temos Rentes de Carvalho a mostrar que afinal nem são muito diferentes, e até coabitam bem: os stalinistas adoram a extrema-direita, e detestam qualquer coisa mais humana e moderada.

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