
Fotografia de Dinheiro Vivo
Sempre gostei do Porto. Apesar de me rir da piada que o Raul Solnado fazia, de dar 1 dia de viagem ao Porto no 1º prémio de um concurso, 3 dias no 2º prémio e uma semana inteira no 3º prémio. Achava piada à graçola, como se ela fosse sobre outra terra qualquer. E o bairrismo excessivo dos portuenses talvez a justificasse.
Mas que o Porto é uma terra deliciosa para se passarem uns dias, lá isso é. E onde se come fantasticamente, e ainda por cima na cozinha tradicional (sem ser preciso chegar à moda, que lá também existe, e igualmente colada a cuspo como em Liswboa, na normalização Miquelina). Ainda por cima, tendo agora ícones da cultura nacional como Serralves, a Casa da Música ou os quadros

Casa da Música, fotografia do Público
do Miró. E a Escola de Arquitectura do Porto. E artistas plásticos de lá, mais os que lá se fixaram (não sendo dali – como Lapa, Ângelo, etc.).
O Porto foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o melhor destino europeu. Horas depois, o presidente da Câmara, Rui Moreira, deu na sua página no Facebook uma ripada no Turismo de Portugal (a que chamou de ‘Turismo de Lisboa’…), por não ter feito qualquer referência à eleição. E se é verdade, tem muita razão. Então para que serve afinal o Turismo de Portugal? Penso justificar-se mais uma demissão aqui, do que no horror de um certo Portugal ‘passista’ (ou ‘passadista’) a Centeno.