
Fotografia de saldopositivo.cgd.pt
Cá está a prova de que não é o muito dinheiro, ou seja, os salários altos, o que torna as pessoas mais honestas e trabalhadores: os vários Leaks, incluindo o futebolLeaks, mais as offshores, mostram isso.
Por alguma razão, nos países com tradições democráticas, não se fala em custos da democracia, e os impostos dos contribuintes são tão bem aplicados, que os contribuintes não se queixam de pagar muito mais do que cá em Portugal (vejam-se, por exemplo, os países nórdicos, usando-se inclusivamente na Dinamarca a mesma palavra para dizer ‘querido’ ou ‘imposto’). Por alguma razão, nos países democráticos,

Fotografia de pt.blastingnews.com
os próprios ministros ganham menos do que os cargos médios altos da Função Pública. E os deputados têm salários mais baixos do que os técnicos especializados dos seus grupos parlamentares.
A verdade é que muito dinheiro só provoca ganâncias inexplicáveis, como o comprovam vários Leaks ligados a offshores. Ou como se vê cá bem nas pessoas que se metem na política para subir na vida, como o comprovam também vários casos de administradores ex-ministros, nos sectores que eles mesmos deveriam ter tutelado no Executivo, que pelos vistos em vez de servirem o País nos seus cargos serviram os interesses que os colocaram melhor na vida financeira pós-política.
Obviamente, não espero nada de administradores da CGD que vão ali fazer o seu Brasil, ganhando fortunas

Paulko Macedo, novo presidente da CGD, fotografia de Dinheiro Vivo
sem precisarem de ter nenhuma imaginação gestora (limitam-se ao pior: cortes de postos de trabalho e de balcões, enfraquecendo assim as empresas, mas diminuindo-lhes as despesas). De resto, se pretendem fazer da CGD um Banco como os privados, haverá razão para a manter pública? E note-se que eu acho necessários um Banco público, que nos faça escapar, por exemplo, dos nacionalismos pró-madrilenos da Banca espanhola. Mas tratado sempre como público, nunca como privado (dando razão depois aos que o vão acusar de concorrer ilegitimamente com os privados). Na verdade, o Governo do PS gere melhor o país do que o da direita (PSD/CDS) – mas com iguais objectivos. Assim não há alternância política, apenas mudanças de pessoas