Vinagrete 16.12.19 – Riqueza, ganância e bons ordenados

Fotografia de saldopositivo.cgd.pt

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Cá está a prova de que não é o muito dinheiro, ou seja, os salários altos, o que torna as pessoas mais honestas e trabalhadores: os vários Leaks, incluindo o futebolLeaks, mais as offshores, mostram isso.

Por alguma razão, nos países com tradições democráticas, não se fala em custos da democracia, e os impostos dos contribuintes são tão bem aplicados, que os contribuintes não se queixam de pagar muito mais do que cá em Portugal (vejam-se, por exemplo, os países nórdicos, usando-se inclusivamente na Dinamarca a mesma palavra para dizer ‘querido’ ou ‘imposto’). Por alguma razão, nos países democráticos,

Fotografia de pt.blastingnews.com

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os próprios ministros ganham menos do que os cargos médios altos da Função Pública. E os deputados têm salários mais baixos do que os técnicos especializados dos seus grupos parlamentares.

A verdade é que muito dinheiro só provoca ganâncias inexplicáveis, como o comprovam vários Leaks ligados a offshores. Ou como se vê cá bem nas pessoas que se metem na política para subir na vida, como o comprovam também vários casos de administradores ex-ministros, nos sectores que eles mesmos deveriam ter tutelado no Executivo, que pelos vistos em vez de servirem o País nos seus cargos serviram os interesses que os colocaram melhor na vida financeira pós-política.

Obviamente, não espero nada de administradores da CGD que vão ali fazer o seu Brasil, ganhando fortunas

Paulko Macedo, novo presidente da CGD, fotografia de Dinheiro Vivo

Paulko Macedo, novo presidente da CGD, fotografia de Dinheiro Vivo

sem precisarem de ter nenhuma imaginação gestora (limitam-se ao pior: cortes de postos de trabalho e de balcões, enfraquecendo assim as empresas, mas diminuindo-lhes as despesas). De resto, se pretendem fazer da CGD um Banco como os privados, haverá razão para a manter pública? E note-se que eu acho necessários um Banco público, que nos faça escapar, por exemplo, dos nacionalismos pró-madrilenos da Banca espanhola. Mas tratado sempre como público, nunca como privado (dando razão depois aos que o vão acusar de concorrer ilegitimamente com os privados). Na verdade, o Governo do PS gere melhor o país do que o da direita (PSD/CDS) – mas com iguais objectivos. Assim não há alternância política, apenas mudanças de pessoas

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