
Sede da CGD, fotografia da TSF
Já se viu que esta administração da CGD foi uma má ideia (aí está uma coisa em que acredito nas sondagens), e alguém se devia responsabilizar por ela, mais pela legislação disparatada que se lhe seguiu (aprovada em Conselho de Ministros e referendada pelo Presidente da República, dizem que no agora considerado pior dos casos por ele pedida, problema ignorado alegremente pelos inquiridos numa sondagem). É preciso ver que um Banco público não é nem pode ser um Banco privado. Não concordo

AD e MRS na CGD, fotografia do DN
com socratices que utilizaram a CGD para discutíveis fins político-pessoais, e concordo ainda menos que se deixem por aí a airar devedores escandalosos dessa época ao Banco, mas concordo ainda menos em tratá-lo como um Banco privado. Se é para isso, talvez valha a pena privatizá-lo, com pena de o ver ir parar à influência de um Estado estrangeiro (China ou Angola), o que parece deixar os nossos governantes actuais e anteriores (andam mesmo à deriva, como se vê neste caso, PSD e CDS) muito contentinhos.

O bem regressado à CHD, fotografia do Expresso
Sou pelo Banco público, e espero que a escolha da nova administração seja mais cuidadosa e menos disparatada. Esta, e quem a escolheu, nem repararam que os objectivos de discrição patrimonial saíram ao contrário do que pretendiam. Será que tudo lhes saia ao contrário? Pelo sim, pelo não, ainda bem que marcharam.
Marques Mendes é que deve estar radiante: foi ele quer levantou o assunto, e ainda ontem explicou como a imprensa em geral andava enganada ao só ter sabido tarde demais da demissão, já apresentada 5ª-feira e entregue formalmente na 6ª.
E finalmente, pela experiência anterior dele como presidente da CGD, simpatizo muito com a nomeação de Rui Vilar.