
Carlos Costa, fotografia do Expresso
A frase é de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, e foi proferida numa reunião de banqueiros, segundo toda a imprensa nacional. O Jornal de Negócios quis ir mais longe, e adiantou que se referia, além dos banqueiros em geral, a Vítor Constâncio, José Sócrates, Jean-Claude Juncker e, quato a banqueiros mais concretos e óbvios, Jardim Gonçalves (de cujo Banco gostei tanto no seu tempo) e Ricardo Salgado. Nenhum nome foi mencionado especificamente, mas todos foram visados indiretamente nas críticas feitas pelo governador. Também poderia referir-se a ele próprio, que todos estaríamos de acordo.

Banqueiros, fotografia do Jornal de Negócios
Também parece ter adiantado a opinião de que ainda há balcões bancários a mais em Portugal, segundo detalhou o Diário de Notícias. Os sindicatos, claro, criticam a instituição liderada por Carlos Costa. O qual talvez não entenda que os balcões dos bancos podem coincidir e desejadamente fazer concorrência entre si. Como talvez não entenda, à semelhança de muitos economistas e comentadores, que a economia não são números objectivos – como demonstraram já vários Nóbeis e o próprio Prof. Cavaco Silva por cá. Ou Obama, quando ensinou às filhas que a política não é matemática, mas química e outras coisas que tais.