Até a Coca-Cola e a Pepsi, que nas suas latas normais incluem o equivalente a 6 colheres de açúcar, se adaptaram rapidamente às novas legislações fiscais que castigam os refrigerantes açucarados, e anunciaram a intenção de mudarem.
Note-se que, mesmo nos EUA, elas parece que já tinham anunciado a intenção de deixarem de se vender nos colégios, com o argumento de as criancinhas não terem ‘maturidade’ para escolherem a melhor forma de se alimentarem. Vendo bem, nem os adultos têm. Só mesmo com o Fisco e espevitá-los.
É preferível uma adaptação, a ver o negócio fugir para águas e sumos saudáveis. E não falamos de sumos comercializados do tipo refrigerantes, com quase tanto açúcar como aquelas marcas. Mas de sumos naturais, em que o açúcar da fruta, para estes tempos de grande moralidade, já pode parecer excessivo.
E não basta ir para o stevia, ou outro adoçante de origem natural, que não é exactamente bom, mas apenas “menos pior”.
Entretanto, as Cocas e Pepsis ‘zero’ são já uma aproximação aos novos tempos e às novas morais. Mas diz-me agora um médico, corroborado por outros, que basta as bebidas serem gaseificadas, para já fazerem mal e contribuírem para a obesidade. Isto é que é uma arrelia, hem? Será que vai desaparecer mesmo a água suja do capitalismo, ou as pessoas vão borrifar-se para os impostos, ou as empresas produtoras se vão sair com novas ideias brilhantes? Porque os impostos novos se justificam não apenas por uma questão de moralidade, mas pelos custos acrescidos que os produtos penalizados têm também para a saúde pública – ouviram bem, fumadores e alcoólicos?