Justiça sempre a favor do criminoso

Fotografia da TVI24
Mais uma prova de que a tendência da Justiça é mais para defender o criminoso do que as vítimas, e não só cá, foi-nos dada pela juíza sueca Helena Andenaes Sekulic, ao dar razão às queixas do assassino Anders Breivik.
Este Breivik, se bem se lembram, matou sem piedade 77 inocentes, que se reuniam pacificamente numa ilha sueca. Condenado então à pena máxima do seu país, 21 anos (depois pode voltar a matar quem quiser, ao que parece), cumpre uma pena de relativo luxo: vejo no DN que tem 3 celas só para ele, TV, play station, máquina de escrever (ou computador?), aparelhos de musculação, livros jornais, etc. Ainda assim, o assassino que matou cruelmente 77 miúdos inocentes sem a menor piedade e sem arrependimento conhecido, queixou-se de estar a ser tratado desumanamente (parece que se sente muito isolado na prisão, apesar de todas as mordomias), e a juíza veio dar-lhe razão. Com o argumento de que democraticamente os terroristas e assassinos não podem ser tratados minimamente mal na prisão.
Ou seja: lá teve de ser aplicada a pena, porque a Lei o exige, mas de forma a não castigar o assassino, impedindo-o apenas de voltar a assassinar (e dar larga solta à sua crueldade natural) durante uns quantos anos.