Não entendo esta febre portuguesa do Governo de facilitar a nacionalização dos judeus com antepassados sefarditas portugueses, depois de se chegar à conclusão que a Lei era tão má, que tem de ser mudada.
Porquê facilitar a vida a quem tem mais processos em andamento, e os quer ver concluídos antes de entrar a nova Lei em vigor? Porquê atribuir-se a essa gente uma quantidade inédita de trabalhadores, nunca considerados suficientes? Porque não se usam os trabalhadores a mais disponíveis para explicar aos que conseguiram a nacionalização com a legislação em vigor que estão mal, ou cometeram abusos?
A má reacção da CIP mostra como tudo foi contraproducente.
E sou dos grandes admiradores de um dos principais proponentes e defensores da legislação em vigor, o qual, como toda a gente, também se pode enganar. Certamente não é culpado da reacção intempestiva e culposa (assim parece pele reacção) da Comuniudade Israelita do Porto.