Não sei se vamos lá com pedidos de demissões, embora possa achar estranho não ter surgido nenhum.
Mas uma pessoa morrer, por o INEM demorar demasiado tempo, que no caso em apreço chegou a uma hora, a chegar, é difícil compreender e aceitar. Está uma pessoa convencida de que já o socorro está a funcionar, e nada. Não estava. Morrer à espera do INEM não pode tornar-se um hábito.
Alguma coisa tem de ser feita, para voltarmos a confiar no sistema de saúde. Não basta assobiar para o lado, como se não fosse preciso nada. É indiscutivelmente preciso fazer alguma coisa. Pois se até o António Nunes (lembram-se dele na ASAE?) apareceu a refilar.
E isso de os médicos tirarem férias quando querem, independentemente das necessidades do serviço, deve ser caso único.