Vi que 2 altos comandos da Polícia Judiciária Militar já se envolveram em grandes contradições, que indicam ilibar o ministro da Defesa. Claro que Brazão parece mais homem, e mais disposto a assumir responsabilidades do que o ex-director-geral (de quem certamente

Ministro da Defesa com novo director da PJM, SAPO
nos envergonhamos todos – e gostaríamos que fosse à vida ele e quem o nomeou – valha Tancos para isso). Mas Brazão também não para de fosforar distintas provas que me parecem impossíveis todas elas, ou algumas. Para não falar daquela ideia peregrine de alugar uma casa do Estado, mesmo que através de um filho. Não há dúvida de que o homem é pilantra, e não apenas por ter encenado a entrega das armas, e procurar agora arrastar gente que não se devia pôr a jeito.
Claro que isto não invalida que sendo o ministro de Defesa inocente em toda a trama, se devesse também demitir, depois de demitir o chefe do Estado Maior do Exército (há momentos em que o poder político tem mesmo de se imiscuir no militar) – só por simples assunção de responsabilidades, como disse Marques Mendes. Quem o defende parece ter as suas razões. Uma coisa é certa: este ministro anda murito diminuído.
Só assim se percebe que a generalidade dos jornais tenham posto no mesmo pé as declarações de Azeredo Lopes e as dos comprovadamente facínoras da Polícia Judiciária Militar. Como se as acusações de uns pudessem alguma vez ter o mesmo peso do que a de outros.