Vinagrete 18.07.25 – As ‘baixas’ da Função Pública

Tive de tratar hoje de um assunto no Registo Civil das Caldas da Rainha, aproveitando as minhas férias na Foz do Arelho. Foi um dia inteiro perdido (valha-nos o tempo chuvoso), apesar de me terem dito que o Registo das Caldas atende melhor que a maioria.

Atendimento público mau, Exame-Abril

Tirei uma senha cedíssimo, penso que antes das 10h da manhã, mas só saí de lá às 5 da tarde.

Vi 2 funcionárias a atenderem por todos, e a dizerem que não deveriam conseguir voltar amanhã, pois hoje, para poderem atender todas as senhas tiradas, não deveriam sair dali antes da Meia Noite (cálculo que não me deixou nada admirado, a avaliar pelas pessoas que estavam à espera com senha tirada cedo – porque depois deixou de haver senhas).

Percebi que estavam só 2 funcionárias a atender, porque das restantes, que deviam ali estar, uma tirou férias, e 7 conseguiram ficar de ‘baixa’.

Eu que trabalhei muitos anos com pouquíssimas ‘baixas’, e sempre devidamente justificadas, e obviamente sem tais coincidências (malgrado os surtos de doenças sazonais), não consigo perceber que um serviço esteja a atender mal o público, porque as suas funcionárias resolveram meter baixa, apesar da falta de trabalho para tanta gente. Porque não despedem simplesmente quem não gosta de trabalhar?

Já há tempos, na Segurança Social do Areeiro, num dia de greve dos comboios, o atendimento era escassíssimo, porque os funcionários dali resolveram aproveitar essa greve para não trabalharem. Nem lhes passou pela cabeça a existência de camionetas e outros meios de transporte. Se não vivem em Lisboa, e não conseguem cá chegar numa greve de comboios, porque não dão os lugares a quem o consiga fazer – para o bem estar da população em geral?

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