Vinagrete 18.02.02 – Listas europeia

Vi por aí um clamor enorme contra as listas de deputados transnacionais na UE. Claro que o clamor foi maior, quando se pensava que António Costa as apoiava, para se lutar emocionalmente contra ele (já que racionalmente parece isso muito difícil ao PSD, por enquanto, e até entrar em funções a nova direcção – embora já tudo tivesse sido pior).

Público

Devo dizer que toda a argumentação contra a lista transnacional me fez apoiá-la. Primeiro, porque todas as opiniões, me pareceram demasiado paroquiais, e a defender antes certas posições de alguns deputados nacionais menos capazes (ou candidatos a isso). Depois, porque mesmo nessa perspectiva paroquial (não falo na defesa pessoal dos menos capazes), as listas transnacionais não nos afectam tão negativamente. Talvez pelo contrário. Propõe-se (a única proposta que conheço é a francesa, que pretende ser dos países mediterrânicos) apenas uma lista transnacional de cerca de 70 deputados, em mais de 700 – cuja larga maioria será sempre das tais listas nacionais, sujeita à maior partidarite. A lista transnacional nem necessitava de diminuir as listas nacionais, para o Parlamento Europeu se manter igual – pois poderia fornecer-se dos deputados que a Inglaterra vai deixar.

Depois, se nas listas nacionais o nosso lugar é sempre pequeno, no acesso às transnacionais poderia ser maior – como o exemplificado pelas presidências da CE de Barroso ou do Eurogrupo de Centeno.

Enfim, sou a favor das listas transnacionais. Mas devo esclarecer que só fui alertado para isto pelos seus detractores desajeitados.

Publicidade

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s