Claro que ninguém saiu prejudicado de um certo ponto de vista, como afiançou o Instituto de Emprego e Formação Profissional, as pessoas não vão ficar prejudicadas. De outro ponto de vista, já ficaram prejudicadas inúmeras pessoas: muita gente foi contactada para se dirigir a serviços do Estado, designadamente do emprego, no dia 26, e não foram estranhamente contactadas para adiar essa apresentação. Perderam um tempo inestimável para nada.

IEFP, fotografia de folhadodomingo.pt

Pessoalmente não vejo mal nenhum, antes pelo contrário nas tolerâncias de ponto e nos feriados. Percebo que não é com a sua eliminação que se conseguem aumentos de produtividade, mas talvez apenas de produção (embora muitos não o entendam assim, como se viu com o anterior governo). Contudo entendo que alguns serviços devem ter o público como cliente a respeitar, e as tolerâncias de ponto precisam de ter isso em consideração (quer fazendo turnos, quer de outra maneira, mas mantendo os serviços a funcionar).

Eu também tive de eliminar feriados históricos, alguns com significado especial na minha qualidade de católico, e isso nunca me impediu de estar pronto a trabalhar sempre que necessário. É afinal a obrigação de todos, sobretudo numa época em que estar empregado já só por si é uma vantagem e um privilégio.