
Trump diz-se e desdiz-se, fotografia de dw.com
Quando Trump respondeu ao actual Kim, da Coreia do Norte, com a mesma retórica disparatada e terceiro-mundista, os EUA deram mais um passo para o abismo.
Dantes havia a noção de que os não ocidentais podiam usar uma retórica histérica e sem sentido (como a história de Saddam sobre a «a mãe de todas as guerras»), que os ocidentais manteriam o patamar de sobriedade que mostrava onde estava o perigo: bastava dizerem que se começavam a maçar, e lá iam os aviões com as bombas (caso dos EUA e

Mais desgraçados para o Afeganistão, agora sem a defesa de um bom Presidente, fotografia do Globo
do Iraque) ou os barcos (Inglaterra e Malvinas). Agora, a parvoíce de Trump (lá vai mais uma vez contradizer-se, já se contradisse várias vezes, e continuará a enviar soldados para o Afeganistão) acabou até com isso. Os EUA passaram a ficar isolados nas reuniões internacionais (como sucedeu no G-20 sobre o clima) e já não têm qualquer credibilidade (como aponta o desacreditado Kim). Dizia-se que os EUA podiam ter um Presidente tão burro como Trump, que os seus assessores nunca o deixariam ultrapassar certos limites. Vê-se que ou isso é mentira, ou os limites são demasiado flexíveis.