Não podemos temer o perigo do estertor do terrorismo

Fotografia de warp.la

Fotografia de swagger.mx, dos tempos do auge que cresceram com Bush
Li um jornal dizer que no rescaldo dos últimos violentos atentados terroristas islâmicos na Europa, se conclui que o Daesh se tornou ainda mais perigoso agora que está a perder a guerra. Como se v| não só pela perda de terreno do Califado em Guerra aberta, como por não ter conseguido um simples atentado de chamado ‘lobo solitário’ (de um tipo qualquer não identificado, com um instrumento qualquer a fazer de arma, contra qualquer pessoa) durante o Euro 2016, em Paris (coisa que até Sarkozy terá de reconhecer).
Espero não se dever inferir daqui, e espero também não ser essa a intenção de quem escreve, que devemos acalentar o terrorismo, para evitar a violência do seu estertor. Já estamos habituados, por outros exemplos, a ver o estertor violento de grupos terroristas, que estão à beira do fim, mas ainda em condições de qualquer acção irracional, de apenas uma pessoa, em qualquer lado, difícil de detectar.
O mundo ensina-nos que haverá sempre estes irracionais (que podem até tornar-se repentinamente racionais na defesa

Fotografia de infielatento.blogspot.com
dos seus interesses pessoais depois de detidos, como se viu com o assassino das crianças dinamarquesas tratado quase como um soba na prisão do seu país). Lutar contra eles não deixa de ser a nossa obrigação. Mesmo que depois de varrida uma organização, surja logo outra. De qualquer modo, o cinema ensina-nos que a barbárie real ainda não chegou ao ponto das possibilidades que as tecnologias actuais abrem à barbárie, e que a de ficção tem sido muito mais radical. Ou o Trump na América, uma sua consequência demasiado óbvia, que também convém remover.