O Ministério Público (MP) português, como tantas organizações homólogas que há por esse mundo fora, é de facto incorrigível. Algumas pessoas pedem-lhe pareceres, na suposição de que serão independentes. Mas como, se o MP é tudo menos independente?
Gosta imenso de se meter em política, sem ser para isso chamado. Os casos mais visíveis são as investigações abertas, quase sempre por denúncias anónimas, e divulgadas publicamente, nos momentos mais embaraçosos para os visados. Como acaba de fazer-se com o Alm. Gouveia e Melo. E se repete de vezes anteriores. Em que, de tão descaradas, não tiveram as consequências desejadas pelos seus autores. E, depois de se lançar a suspeita, não adianta vir garantir que o visado não é arguido.