Houve uma quantidade de jovens médicos, que optou por não entrar em nenhuma especialidade, provavelmente argumentando não haver vagas para a especialidade que queriam. Nos outros anos, adaptavam-se às vagas. Que era o que se esperava que acontecesse, como forma de ter as diversas especialidades.
As que foram imediatamente preenchidas foram aquelas em que se verificaram métodos pouco ortodoxos de ganhar dinheiro. Portanto, os jovens médicos querem enriquecer, de qualquer modo. Não são, de facto, os que interessam. Bons tempos em que os médicos não pensavam em dinheiro, e até ficavam tesos de todo. Nunca foram todos, mas havia uma escolha. Agora, esses são raríssimos.
E realmente, era uma forma muito pouco democrática de ter médicos. Os que não precisavam de dinheiro.
Como a forma actual, de para ir para médicos, só contarem as notas, é mais democrática, mas não serve a população.