Estava em dúvida a autoria do plano de paz, para a Guerra da Rússia a Kiev, no momento em que começava a ser discutido, em Genève.
O republicano Mike Rounds, do Dakota do Sul, EUA, afirmou que não se tratava de um plano da administração norte-americana, que lhe parecia que fora traduzido do russo, e que o secretário de Estado fora bem claro a esse respeito. Entretanto, embora desmentido pelo próprio, um grupo de senadores americanos disse que o secretário de Estado Mark Rubio dissera não ser aquele plano da sua Administração. O grupo de senadores americano, que inclui, para além de democratas, republicanos e um independente, encontrava-se em Genève, para discutir o plano.
Trump, por seu lado, descobriu que no Exército, e nos senadores republicanos, a Ucrânia tem mais simpatias do que a Rússia, não sendo pois as suas posições sobre o conflito bem vistas, mudou de posição em pouco tempo sobre o assunto. Zelensky já não tem de lhe dar uma resposta até 5ª-feira e o plano não é definitivo. Enquanto isto, o Presidente da Polónia escrevia numa rede social que, embora tendesse a apostar na UE, queria que se revelasse depressa a autoria do plano.
Nuno Rogeiro garantiu na SIC que o plano, como fora passado para a imprensa, era de facto da Rússia, com algumas emendas do negociador dos EUA, mas que não era o enviado para discussão, enquanto José Milhases assegurava tratar-se do mesmo.
Todas as dúvidas levantadas acerca da autoria do plano mostram bem o alinhamento de Trump. Que mesmo assim, e confiando na força do seu país, acha que pode ser mediador no conflito.
O que pensarão sobre isso os americanos.