Carlos Moedas é perito em 3 coisas: no auto-elogio, em inaugurar obras alheias e em estar agarrado ao lugar. Está agarrado ao lugar para outros voos, parecendo a sua atitude errada, pelo menos em tempos normais. Talvez agora, com as eleições de Trump, Órban, Meloni e o nosso PM, para além do voto dos franceses em Le Pen, não sejam tempos normais.
E Moedas pensará que se o PM foi eleito, não poderá dizer nada a si, como presidente do PSD, e talvez ele também seja eleito, sem precisar de se demitir. Isto, por não vivermos tempos normais, e serem eleitos os piores.
Segundo notícias de ontem, o relatório elaborado pela Comissão de Inquérito ao desastre do elevador da Glória, de que resultaram 16 mortos, com a colaboração da PJ, estará concluído em breve (talvez hoje mesmo), e é provável que leve Moedas a ter de assumir as responsabilidades políticas que ele achava que o cargo implicava, quando era ocupado por um elemento da oposição, para qualquer acção de uma pessoa sob a sua alçada.