Estamos demasiado habituados a ver ttiroteios nos EUA, autênticas tragédias. O que é diferente, a este propósito, nos EUA? A venda livre de armas, que apesar de ter sido mitigada continua livre.
Nós, europeus, não só não aceitamos a venda livre de armas, como nem sequer compreendemos que as pessoas matem a torto e a direito, sem uma razão concreta e directa. E mesmo assim combatemo-las. No mesmo dia da matança em Minneapolis, EUA, que além do mais deixou mortas duas crianças, entregou-se à Polícia um homem que tinha morto a tiro um cunhado no Barreiro, Portugal. Mas este homem tinha estado a discutir antes com o cunhado.
Nós, os europrus, não entendemos sequer quando as vítimas não incomodaram directamente os seus carrascos, e os crimes se devem a razões mais complexas, como os casos da ETA ou do Hamas ou de Netanyahu. Chamamos-lhes então terroristas, É o que são, para nós europeus, os americanos que defendem a venda livre das armas.