A generakidade dos bancos portugueses declarou lucros substanciais na primeira metade do ano, em completo contraciclo com as empresas industriais. Portanto, ao revés do que é cosrume, não foram as empresas que os bancos ´roubaram’ com os juros, mas o público consumidor, incluindo os compradores de casas, também chamados a salvá-os, quando precisam.
E nada garante que eles sejam realmente rentáveis, enquanto não puderem dedicar-se ao seu negócio principal, para que são realmente necessários, que é o ‘roubo’ das empresas, sobretudo as industriais, permitindo que elas existam, e estejam melhores.
‘La Banque c’est’, efectivamente ‘du vol’, como diria o pensador socialista francês do Séc XiX, Pierre-Josepch Prodhon, tão criticado pelos marxistas, e o sabem melhor os empresários de todas as épocas, sobretudo os industriais. Os banqueiros habituaram-se a ganhar dinheiro sem trabalho, e por isso a sua actividade estava antes interdita aos católicos.