Quando ontem a Casa Branca e a Comissão Europeia divulgaram os seus comunicados sobre as negociações tarifárias EUA-UE, havia algumas divergências sobre coisas relativamente importantes.

         Como Ursula von der Leyen apesar de todos os defeitos que não a dão para o lugar (e eu sou dos que ache que tem enormes), não se conta entre esses defeitos a atitude pouco ocidental de ser indiferente ao que diz. E como essa é uma característica conhecida de Trump, já se sabe quem mente.

De resto, senso ele conhecido pelo seu populismo, ou por dar mai-..s prioridade à forma como os eleitores compreendem as coisas, do que ao efeito que elas têm realmente, sabendo que o acordo terá efeitos piores nos norte-americanos do que nos europeus, que se sentiriam ainda no seu tempo, já se esperava que quisesse arranjar maneira de andar para trás sem que parecesse ao eleitorado que era por causa de si.

Porque sabe Deus porquê, o próprio está convencido que é importante um político nunca admitir que se engana. Eu, como os eleitores mais conscientes, estamos convencidos precisamente do contrário.