Ao recusar o ensino da sexualidade e da ideologia de género, as autoridadws escolares mostram que estão completamente fora do seu tempo. Não se lhes pede que impinjam aos alunos nenhuma ideologia, mas que se lhes ensine apenas e secamente as questões.
Isto é tão mais necessário, quanto os pais e familiares próximos preferem não o fazer. Portamto, agora, de cada vez que houver um abuso aparentemente consentido, ou que uma estudante ficar à espara de um bebé indesejado, a culpa, já se sabe de quem é. Porque actualmente os políticos não precisam ir atrás do que pensam as pessoas, sendo mais natural o inverso. Ou então, nem são precisos.
Quem fala no ensino, poderia referir-se á arte. Onde é indispensável inovar, de tal forma que a maioria das pessoas não o entende, preferindo aquilo a que está habituada. Isso não significa que alguma coisa, só por ser diferente, seja boa.
Mas o que vai ficando, e se torna clássico, sim que é. Como a pintura impressionista, por exemplo, que ao princípio suscitava autênticas manifestações contra, e hoje é acarinhada por toda a gente. Ou como a abstracta, que Botero, seu grande coleccionador, embora não a praticasse, dizia que haveria de ser a preferida dos decoradores.