Não dizemos que Portugal se portou mal na CPLP, por acharmos que o Presidente da República se portou melhor, ao recusar liminarmente participar na Cimeira que deveria designar o Presidente da Guiné Equatorial para presidir á CPLP, quando nesse país o português nem é a principal língua oficial, contrariando o próprio nome da Cimeira.

O Governo de Portugal não se portou igualmente bem.  Primeiro, não se ouviu falar da sua oposição ao ditador corrupto da Guiné Equatorial. Que acabou por não ser designado, mas também não foi vetado.

Depois, o MNE português desmentiu que o seu Governo rejeitasse incluir a fome em Gaza, na declaração final da Cimeira, mas não desmentiu que se tivesse oposto á fome em Gaza,

Enfim, a CPLP, com o apoio de Portugal, prefere evitar os caminhos ínvios da discórdia. E, portanto, não se lhe adivinham quaisquer valores.