Eu, Pedro d’Anunciação, gostava tanto da informação da RTP, no tempo de António José Teixeira, que via todos os dias o Telejornal na 1, mesmo quando depois tinha de ir à 3 para ouvir sobre a Ucrânia o Milhazes e o Rogeiro (que temperava com as intervenções pró-comunistas dos generais afectos ao PCP, na 7). Era um bocado longa, mas só isso. Também a dos restantes canais generalistas (com excepção da 2, onde também vou de vez em quando) é ainda mais longa.
Bons tempos que espero que não acabem, por ter a maior consideração profissional pelo jornalista que está destacado para o substituir, o Vítor Gonçalves, de resto escolhido por aquele para seu colaborador próximo. Relativamente a este, tenho um pequeno senão. O achar que ele está ligado ao PSD, da mesma forma que penso ser Nicolau Santos afecto à área moderada dos socialistas. Do António José Teixeira nada sei. E prefiro os jornalistas como ele e eu, absolutamente independentes, embora possam ter as suas ideias.
Essa do Nicolau se ter apressado a nomear um tipo ligado ao PSD, logo a seguir à reeleição de Montenegro, quando este dera mostras de se incomodar com a independência excessiva da RTP, não lembra a ninguém. A não ser como manobra para se manter no lugar.
Ao menos, que o substituto seja competente, como parece ser. E que deixe tudo na mesma, ou melhor, o que irritará mais o PM.