Os memorandos de paz de Moscovo e Kiev para a Guerra da Ucrânia são ‘absolutamente opostos’. A constatação, feita por Putin, não surpreende ninguém, já que foi ele a começar a Guerra, e embora sem conseguir vencê-la, talvez por mandar atacar apenas as populações civis, não estará ainda interessado em acabá-la. E sem a arma das tarifas do seu parceiro íntimo Trump, só lhe interessa conseguir o apoio dele. E esse, parece conseguir com bastante facilidade.
Demasiada, mesmo. Tão demasiada, que vê os europeus do outro lado, sem ligarem peva ao aliado de sempre, nem às ameaças que faz de uso do poder nuclear. Tanto mais, que tal uso não será do agrado dos seus mais próximos, que eu não quereria nem como amigos nem como inimigos. Embora os preferisse nesta última qualidade.