Os discursos do Presidente da República e da escritora Lídia Jorge no 10 de Junho foram desagradavelmente oportunos. Porque os racistas, que estavam medrosos e escondidos, saíram de repente para as ruas.
Como ambos frisaram bem, pode haver algum racismo por aí, e até em tempos que já lá vão já se festejou o Dia de Camões como o Dia da Raça. Mas a característica maior do povo português é o universalismo, que está bem à vista, e sermos filhos e o resultado de todas as raças. Somos todos arraçados, sem raças puras. Basta olhar bem para os que não se sentem assim. Mas são-no.