Da mesma forma que o povo europeu ficou horrorizado, quando soube da morte dos judeus pelos nazis (os aliados da União Soviética, na divisão de um estado com que a Rússia começou a União Soviética, afastando-se depois deles, propiciando a sua aliança com os aliados europeus), e quando soube depois da morte de mais judeus pelo Hamas, no princípio desta guerra, pelo modo como se se deram, da mesma forma, dizia eu, o povo europeu ficou horrorizado, quando soube o que Israel está a fazer em Gaza (que, afinal, é muito parecido com o que os judeus sofreram à mão dos nazis, só com menos conformação).

         E o povo europeu, em que se incluem os judeus mais livres do Mundo, responsabiliza em grande parte Donald Trump pela situação, ao querer impor com Putin a Lei do Mais Forte. E até compreende que os seus dirigentes se preocupem mais com a Guerra da Ucrânia, onde se joga o futuro da Europa. Mas espera que eles vão atrás de Macron e Guterres, que assumiram as posições mais éticas nisto. E o povo europeu, embora não o pareça, é bastante moralista e ético. Felizmente.

         Fora os países que já reconheceram, e bem, o Estado Palestino.