Talvez o SIRESP tenha falhado outra vez, quando era realmente preciso, e igualmente os dirigentes da Protecção Civil Nacional, e mereçam por isso ser substituídos, mas tal não invalida que o Governo, reunido em Conselho de Ministros, não tenha tomado uma única medida que não fosse ridícula. E que também não tivesse entrado em contacto com o público, quando era efectivamente necessário, nem aproveitasse para isso as rádios e a sua disponibilidade durante o apagão.
Quem não tem cão, caça com gato. E na falta geral das TVs, houve a rádio, como bem se lembraram a maioria dos portugueses, e quem recomendou as telefonias de pilhas. De resto, também havia as telefonias dos carros.