O 25 de Abril teve a sua sessão pacífica na Assembleia, com as questões da actualidade em evidência (a morte do Papa Francisco, cuja postura na vida seria reconhecida como um bom exemplo para todos, e a campanha eleitoral), como se esperava. A manifestação do 25 de Abril foi pacífica, e só foram detidos na rua 2 líderes de extrema-direita, Mário Machado e Rui Fonseca e Castro, de que os apoiantes só suportam de qualquer maneira manifestações e frases de apoio aos regimes ditatoriais, bem como sovas monumentais da Polícia, pelo que nada estranharam, até devem ter apreciado.
O 25 de Abril é de facto a data mais importante, e a que todos festejamos unanimemente. De resto, as 2 datas, 25 de Abril e 25 de Novembro, foram feitas por homens de esquerda, militares e civis, em que a direita hoje não votaria. Talvez em Eanes.
Não estou é muito convencido de que a democracia e o 25 de Abril estejam entranhados em toda a gente. Numa maioria, sim, em todos, não. Se não, a manifestação contra o 25 de Abril (de que, a homenagem aos autores, porque não foi uma revolução popular, mas militar, a que o povo, nunca visto em acções de oposição, se juntou depois) não teria gente, e o Chega ficaria sem deputados. Os militares merecem outra homenagem por, no cúmulo da originalidade de Portugal, terem abandonado sem mais o Poder, depois de instaurada a democracia.