Como Trump não partilha os valores essenciais do Ocidente, a democracia e a paz, preferindo o autoritarismo de Trump, a par do seu dinheiro, e o belicismo da Rússia e de Israel, já não fazendo nada para o disfarçar, e como a ganância de Putin o leva a querer tudo de uma vez, ou não acredita na possibilidade de Trump se manter no Poder, ‘é patriótico e democrático deitá-lo abaixo de qualquer forma.
Ou através da judicialização da política, ou por um golpe de Estado democrático, como o que se fez em Portugal no 25 de Abril de 1974. Qualquer das hipóteses é boa, desde que haja a certeza de a maioria dos norte-americanos estar com elas, e só os inndefectíveis que estiverem sempre com Trump, faça ele o que fizer, contra. E tinha a vantagem acrescida de acabar com a cobardia da presidente da Comissão Europeia, bem patente nas suas relações com o líder húngaro.
Porque eu acredito piamente na democratização dos militares norte-americanos. Embora haja quem ache que, tendo Trump substituído as suas chefias, isso é impossível, eu não acho. Não vou nessas teses, nem nas de Kubrik. Já foram os militares que impediram um golpe de Estado seu, quando Biden foi eleito. E vontade não lhe faltará de pôr os europeus (que representam o que ele mais odeia, a democracia e a paz) na ordem, militarmente. Só não o faz, por recear o comportamento desses mesmos militares (cujos oficiais aprendem, nas escolas militares, a democracia civil, com as questões militares).