Só agora entendi o social-fascismo a que algumas pessoas se referiam, quando falavam no PCP. Foi preciso muitos anos e chegar a velho.
No fundo, é um partido fascista (é contra as liberdades, e sente-se mais irmanado com Putin, Trump ou Salazar, querendo este último obviamente substituído, mas sem mexer muito no seu regime) e ao mesmo tempo é um partido social (desde que não ponham em causa os seus conceitos essenciais contra a liberdade, como essa mania dos jornalistas, habituados a fazer as perguntas cujas respostas o seu público quer ouvir, sem mais estas nem aquelas).
Daí, o PCP não ter apreciado a entrevista que José Rodrigues dos Santos fez ao seu secretário-geral, com aquela da paz (podre) engatilhada. Se fosse uma paz séria (não podre), já não gostava. O PCP, evidentemente.